Bem vindo, 2010!

Entrei 2009 doente, reflexo de um dezembro de excessos e trabalho. Logo nesse começo, meu pai se entregou ao fundo do poço. Sofri. Pra esse ano, quero saúde e voltas por cima!
A noite de 21 de janeiro foi linda, agradeci por esse mundo girar e ser pequeno e me fazer conhecer a Beta, amiga querida. “Drummond é amor, a gente também”. Entrei no mar de roupa na madrugada, pela primeira vez. Mais amizade em 2010!
Coloquei certo pingo no i, enfim, coração feito criança que adormece no colo da mãe. Quero continuar tendo a intuição e a coragem pra deixar tudo em seu devido lugar.
Carnaval não fluiu, então desejo a mim e a você, tamborins quentes na medida certa esse ano!
Março veio e completou meu álbum, trouxe boas lembranças e a celebração da trilha sonora mais tocada do meu Ipod: o show de lançamento do Polisenso, disco do Forfun. Em 2010, mais surpresas!
Esse ano fui a poucos, mas ótimos shows: Móveis Coloniais de Acaju tocando o disco novo e lindo, Brasov, BNegão, Orquestra Voadora, Songoro Cosongo, ToNo, Os Outros, Vulgo Qinho & Os cara, El Efecto, Maria Gadú, Matanza, Cia. Velha... Também no palco, vi Lirinha em ‘Mercadorias e Futuro’ e Michel Melamed em ‘Regurgitofagia’. Quero a arte mais presente na minha vida!
Meu Flamengo foi tricampeão carioca e hexacampeão brasileiro no meu aniversário! Que outras conquistas venham pela frente!
Dia 15 de maio conheci a pessoa com quem espero dividir a vida por muito tempo, que tem me ensinado outro olhar, que me faz querer lutar pra estar junto, o motivo da minha paz, do meu sorriso, meu bem. Aquele por quem agora eu choro de tanta saudade, mas que tenho certeza de que o ano que chega será todinho nosso! Obrigada, Rafael, por querer que nossos caminhos se encontrassem. Te amo.
Esse ano minha irmã engravidou. Tão nova, imatura, sem estrutura. Me fez sentir um medo tão grande. E agora o que desejo é muita força e luz, pra encarar a barra nada leve que vem por aí. Em 2010 serei tia e quero poder ser melhor pra esse ser que está a caminho!
Esse ano visitei minha tia-avó um dia antes dela fazer a passagem. E só conseguia pensar que se em ambos momentos, quando nascemos e morremos, dependemos totalmente do outro para nossa sobrevivência, por que esquecemos disso durante a vida? Daqui pra frente, quero amar ainda mais e dar valor ao que realmente faz de nós seres humanos.

Obrigada, vida!