quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dentro de mim correm rios-serpentinas, mares infinitos espumando em pedras antigas
Há um sol se pondo em rosa, laranja e vermelho a cada cinco minutos
A estrela mais brilhante acompanha uma lua filete de sorriso de gato da Alice e outra lua cheia, prestes a parir
Um sol nasce rei toda vez que meu corpo acorda céu azul
Às vezes chove, acima da média esperada para o mês de julho
Aí eu nado em angústia, bóio à deriva na minha própria imensidão
E logo depois me torno deserto, quilômetros e quilômetros de veias, órgãos, músculos, ossos e reações químicas existindo sem um fim
Mas é quando a sede cega encontra o nó mais apertado da garganta,
Que nasce uma flor-oásis na palma da minha mão
Com uma coceira que não dá pra alcançar, sinto que ganhei asas
Sobrevôo esse planeta misterioso que sou,
Sobrevivo mais uma vez a esse eclipse em carne viva que é ser eu.

3 comentários:

  1. nunca senti o sabor da romã
    apimentado ou mais próximo do avelã?
    dos sabores gosto do que você tem
    ao experimentá-lo eu ficaria zen

    identificação foi o primeiro passo
    aah! não sei mais o que faço...

    lindos são seus caramujos
    os sorrisos são de fazer estragos
    os pensamentos nao sao sujos
    te queria mas criei embargos

    saudade de seu abraço, afago
    são lembranças do que nunca vivi
    e ao pensar sinto o gosto amargo
    passa ao recordar o momento que te vi

    analiso seus rabiscos enquanto curtimos uns discos e jogamos nossos pensamentos críticos

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  2. Ahhh, que máximo! Poxa, muito obrigado por esse poema! Coisa doida isso de internet... Beijo pra você, seja lá quem for, rs!

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  3. tentativa de poema, né? haha
    tô parecendo até um psicopata de internet
    Beeeijos

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