Dentro de mim correm rios-serpentinas, mares infinitos espumando em pedras antigas
Há um sol se pondo em rosa, laranja e vermelho a cada cinco minutos
A estrela mais brilhante acompanha uma lua filete de sorriso de gato da Alice e outra lua cheia, prestes a parir
Um sol nasce rei toda vez que meu corpo acorda céu azul
Às vezes chove, acima da média esperada para o mês de julho
Aí eu nado em angústia, bóio à deriva na minha própria imensidão
E logo depois me torno deserto, quilômetros e quilômetros de veias, órgãos, músculos, ossos e reações químicas existindo sem um fim
Mas é quando a sede cega encontra o nó mais apertado da garganta,
Que nasce uma flor-oásis na palma da minha mão
Com uma coceira que não dá pra alcançar, sinto que ganhei asas
Sobrevôo esse planeta misterioso que sou,
Sobrevivo mais uma vez a esse eclipse em carne viva que é ser eu.
nunca senti o sabor da romã
ResponderExcluirapimentado ou mais próximo do avelã?
dos sabores gosto do que você tem
ao experimentá-lo eu ficaria zen
identificação foi o primeiro passo
aah! não sei mais o que faço...
lindos são seus caramujos
os sorrisos são de fazer estragos
os pensamentos nao sao sujos
te queria mas criei embargos
saudade de seu abraço, afago
são lembranças do que nunca vivi
e ao pensar sinto o gosto amargo
passa ao recordar o momento que te vi
analiso seus rabiscos enquanto curtimos uns discos e jogamos nossos pensamentos críticos
Ahhh, que máximo! Poxa, muito obrigado por esse poema! Coisa doida isso de internet... Beijo pra você, seja lá quem for, rs!
ResponderExcluirtentativa de poema, né? haha
ResponderExcluirtô parecendo até um psicopata de internet
Beeeijos