Há um mês
O olhar atento, à espreita,
preparado para qualquer encontro armado pelo acaso
Encontro que não acontece,
olhar que se distancia
e quase se perde, impaciente
Coração-lua minguante,
mas que no dia seguinte cresce,
pois se alimenta das lembranças visitadas antes de dormir
E assim, coração sonha e se agiganta
Ignorando a ausência,
de teimoso, insiste na esperança
Há um mês essa luta
Trabalho árduo que cansa
Queda de braço entre o sim e o não
Mas se quer mesmo saber,
pra certeza assim sentida no toque da palma da mão,
não há medo, não há tempo, nem angústia
E até que todas as canções de amor me provem o contrário,
Acredito.
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