Ele pode até fazer carão, dar aula de Pensamento Econômico e ser paunocu às vezes. Mas depois de conhecer sua faceta poeta, tá perdoado. ;)
POÉTICA
Quero o siso
de Drummond
Quero o derrame
de Vinicius
Quero a secura
de João
de Bandeira
Quero os vícios
Dê-me a leveza
de Quintana
de Neruda
Dê-me o mar
Dê-me o moderno
dos Andrade
Dê-me a sujeira
de Gullar
Serei o ópio
de Pessoa
Serei a prosa
de Baudelaire
Serei o inferno
de Rimbaud
de Waly
Serei o rapé
E se assim for !
E eu tiver esta sorte...
Farei com a loucura
de Leminski
A revolução
de Maiakovski
(Bruno Borja)
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Trilogia Brasileira.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Sobre a vida doce.
Constatar que o que tanto se sonhou existe pode ser assustador. Mas saber que é de verdade é um dos melhores sentimentos do mundo. Enfim desistir de pensar demais e deixar que a voz do peito cante aqui fora também. Querer esse querer. Recíproco. Mergulhar no olho do outro até ler o de dentro da cabeça. Beijar cada espacinho do corpo pra decorar a forma. Achar lindo sobrancelha, pinta, dentes e ponta da orelha. Achar-se no sorriso do outro. Não conseguir desgrudar, transformar dois em um e dar-me por satisfeita se a vida acabar assim. Não saber se é dia, tarde ou noite, porque o nosso tempo é outro, a gente que faz. Cantarolar, suspirar, assoviar, amassar, sorrir, fazer careta, descabelar, ser criança, desavergonhar, falar no diminutivo e inventar onomatopéias. Achar que toda canção de amor foi feita pra gente. Surpreender-me. Desvendar. Mal conseguir esperar o próximo encontro. Abraçar forte como se o mundo disso dependesse. O coração transbordar. E saber que agora no chão não cai.
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